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Sict recebe representantes de ambientes de inovação do RS para discutir nova política pública

Gestores apresentaram os principais desafios enfrentados na área

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Secretária Simone Stülp conduziu o início do encontro
Secretária Simone Stülp conduziu o início do encontro - Foto: João Felipe Brum / Ascom Sict
Por João Felipe Brum / Ascom Sict

Em reunião realizada nesta terça-feira (16) com representantes do ecossistema de inovação gaúcho, a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) iniciou uma ampla discussão sobre os ambientes de inovação do estado. O objetivo foi coletar informações sobre os principais desafios enfrentados por gestores da área. As contribuições servirão de base para a construção de uma nova política pública estadual focada no apoio a esses ambientes. 

A titular da Sict, Simone Stülp, fez uma contextualização inicial sobre o histórico dos ambientes de inovação no Rio Grande do Sul, recuperando políticas públicas lançadas a partir de 2009, como os programas de polos tecnológicos, de incubadoras e de parques tecnológicos.  

“A estratégia dos ambientes de inovação vem de décadas, com diferentes nomes. A proposta sempre foi avançar o desenvolvimento do estado por meio das potências das diferentes regiões”, explicou a secretária. “Temos que aproveitar este momento de convergência, em que todo mundo está trabalhando na mesma direção, para expandir ainda mais as nossas fronteiras”, complementou. 

Na sequência, o diretor de Ambientes de Inovação da Sict, Everaldo Daronco, conduziu uma dinâmica de brainstorming com os representantes dos ambientes de inovação, que participaram de forma presencial e online. “Estamos começando a criar um arcabouço de ideias e definições para um novo programa, mas precisamos definir objetivos claros. Quais são os principais desafios para os ambientes de inovação hoje?”, questionou. 

Para Silvio Bitencourt, gestor executivo do Tecnosinos, parque tecnológico da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), uma das maiores dificuldades hoje é a internacionalização, tanto dos ambientes em si quanto dos negócios abrigados neles. Ele também apontou a necessidade de mecanismos de incentivo para que mestres e doutores possam empreender. 

O diretor do Oceantec - Parque Científico e Tecnológico da Universidade Federal do Rio Grande, Artur Gibbon, apontou como prioridade a capacitação e o desenvolvimento das equipes dos ambientes de inovação. “Já houve momentos para focar na infraestrutura e nos equipamentos, mas agora precisamos pensar nas equipes. Temos cada vez mais ambientes novos, então nosso olhar deve se voltar para a gestão deles”, frisou. 

Já a presidente da Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (Reginp), Daniela Eckert, apresentou a ideia de um banco de talentos: “Temos uma dificuldade gigantesca para contratar pessoas que entendam até mesmo o nosso linguajar”. 

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