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Empreendedoras da Restinga debatem inovação na periferia e experiência do South Summit Brazil

Roda de conversa com mulheres ocorreu na ONG Renascer da Esperança

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Ação social do South Summit Brazil buscou ouvir empreendedoras da periferia
Ação social do South Summit Brazil buscou ouvir empreendedoras da periferia - Foto: João Felipe Brum / Ascom Sict
Por João Felipe Brum / Ascom Sict

Em ação social que busca levar o South Summit Brazil (SSB) a públicos e lugares diversos, o governo do Estado, que é correalizador do evento, realizou uma roda de conversa com empreendedoras da Restinga, em Porto Alegre, nessa terça-feira (23). O grupo de mulheres se reuniu na sede da organização não governamental (ONG) Renascer da Esperança e discutiu as experiências vividas no SSB 2024. 

À frente da pasta que coordena as ações sociais relacionadas ao evento, a secretária extraordinária de Inclusão Digital e Apoio às Políticas de Equidade no RS, Lisiane Lemos, enfatizou a importância da representatividade. “Neste ano, distribuímos 500 ingressos sociais e organizamos ações antes, durante e depois do South Summit. Agora, como podemos fazer conexões para que mais pessoas da periferia se apropriem desse evento global?”, questionou. 

A diretora de Gestão da Inovação da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict), Paola Schaeffer, afirmou que o papel do governo é estar atento às demandas de todos os grupos sociais: “Queremos dar oportunidade para todas as empreendedoras e construir mais ações para o ano que vem. Hoje, viemos aqui para ouvi-las".

Empreendedoras da Restinga participam de roda de conversa com representantes do governo
Empreendedoras da Restinga participam de roda de conversa com representantes do governo - Foto: João Felipe Brum / Ascom Sict

Para Karol Almeida, fundadora da Kopa Coletiva Arquitetura Popular, negócio de impacto social na área da habitação, não existe inovação sem o acesso a recursos, tecnologias e eventos como o SSB. “Precisamos estar dentro dos lugares. As pessoas de fora acham que não tem inovação na periferia, mas tem muita gente aqui empreendendo e inovando. Já fazemos sem ter recurso financeiro, imagina se tivéssemos”, pontuou. 

Criadora d’A Escola da Diarista, a empreendedora Gabi Valente ressaltou que o SSB proporciona uma vivência diferenciada e que mais pessoas precisam ter essa oportunidade. Neste ano, ela apresentou seu caso de sucesso na programação do RS Innovation Stage, palco do governo no evento. 

Já Iracema Scheffer da Silva, presidente da Associação Multicultural de Artesãos da Restinga (Amar), relatou sua experiência na edição deste ano: “Torci o pé no primeiro dia do South Summit e precisei ir de cadeira de rodas, mas o atendimento foi maravilhoso. Consegui circular e aproveitar bastante o evento”. 

Para a presidente da ONG Renascer da Esperança, Rozeli da Silva, o fomento à inovação e ao empreendedorismo é fundamental. “Precisamos estabelecer uma corrente de mulheres empreendedoras de norte a sul de Porto Alegre. Não podemos deixar morrer esse movimento. E queremos caminhar junto com o governo e o South Summit”, enfatizou. 

A servidora Cleni Oliveira e o diretor-geral da Sict, Sandro Kirst, também estiveram presentes na roda de conversa. 

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