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Startup levada pela Sict à Gramado Summit propõe solução de logística reversa

Destinação correta de resíduos por meio do pagamento aos usuários é proposta da Ciclo

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Duas mulheres sorridentes em frente ao estande de uma startup chamada CICLO
Raquel Cabral, cofundadora da Ciclo, e Nilma Gadelha, supervisora de operações - Foto: Cândida Schaedler ASCOM SICT
Por CÂNDIDA SCHAEDLER ASCOM/SICT

“Nosso objetivo é que as pessoas entendam que o ‘lixo’ tem valor de mercado. Então, ele não é mais lixo, mas se torna resíduo – e resíduo tem valor”, resume Raquel Cabral, cofundadora da Ciclo, startup que oferece uma solução de logística reversa. Criada em outubro de 2019 com participação de Jonas Bernardes, a empresa, sediada em Cachoeirinha, tem sistema e aplicativo próprios e paga os usuários pelo resíduo destinado nas unidades de atendimento da empresa. 

A empresa participou do Gramado Summit por meio do aporte da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (Sict), que levou 10 startups para exporem suas soluções. Este foi o primeiro evento no qual a equipe apresentou a startup, com a intenção de atrair investidores, ampliar o negócio, expandir para indústrias (que tem grande produção de resíduos) e fortalecer networking. “Isso aqui com certeza é uma janela de visibilidade. Queremos prospectar negócios e parcerias”, projetou Raquel no primeiro dia de evento, na quarta-feira (12). 

Atualmente, a Ciclo possui unidades de atendimento em cinco municípios: Cachoeirinha, Santo Antônio da Patrulha, Capão da Canoa, Alvorada e Porto Alegre. Nos próximos meses, será inaugurada mais uma unidade na capital gaúcha (no shopping Total) e mais duas em outras cidades. A renda da startup é gerada na venda dos resíduos dos clientes a empresas que o destinam corretamente. 

 

Impacto positivo 

Pessoa mostra tela de aplicativo.
Aplicativo mostra impacto do usuário - Foto: Cândida Schaedler ASCOM SICT
No aplicativo da Ciclo, o usuário pode acompanhar a quantidade que entregou à unidade, conferir o valor de mercado pago pelo resíduo (papel, papelão, vidro, alumínio, óleo de cozinha, entre outros) e entender como é a forma correta de entregá-lo. “Se eu não educo a pessoa para separar isso aqui direitinho, ela não vai. Temos esse ‘gap’ no Brasil, então entendemos que nosso trabalho também é o de educação ambiental”, comenta Raquel. Por isso, as unidades não são de autoatendimento, mas possuem uma pessoa que auxilia o usuário a entregar o resíduo. 

Dentro da plataforma da Ciclo, a pessoa ainda pode acompanhar a evolução sustentável do seu comportamento, entendendo o quanto contribuiu ao meio ambiente por meio das emissões de dióxido de carbono evitadas e da economia de energia elétrica no processamento do resíduo. 

São cerca de 200 clientes assíduos do aplicativo, que levam o resíduo mais de uma vez por mês às unidades da Ciclo. Na plataforma, são 1.200 cadastrados. 

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