A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) apresentou, nesta quarta-feira (13/12), um balanço das ações dos programas Techfuturo e TEC4B durante dois eventos realizados de maneira online. A iniciativa faz parte de uma série de agendas para prestar contas das atividades deste ano e definir prioridades para 2024.  

Pela manhã, o diretor de Conhecimento para Inovação, Ciência e Tecnologia da Sict, Diego Moraes, conduziu o evento sobre o Techfuturo. O programa busca desenvolver parcerias e ações de apoio e fomento à adoção de tecnologias estratégicas por setores tradicionais da economia gaúcha, tornando-os mais competitivos. Neste ano, a partir do planejamento estratégico da Sict para o ciclo 2023-2026, foram lançados dois editais: Techfuturo Saúde, no valor de R$ 14,5 milhões, e Techfuturo Semicondutores (via Fundação de Amparo à Pesquisa do RS), de R$ 6 milhões.  

A secretária Simone Stülp destacou o papel do Techfuturo na interação com universidades e empresas, buscando a inovação aberta em diferentes setores para disseminar políticas públicas e estratégias que alcancem a sociedade. “O programa é um vetor para chegarmos no objetivo de melhorar o desenvolvimento econômico da população. Trabalhamos em três eixos: o agronegócio, os semicondutores e a área da saúde. Como o Rio Grande do Sul é o estado mais envelhecido do país, precisamos olhar de uma maneira muito especial para as pessoas que vivem aqui e pensar em como atrair novos talentos. Isso passa pelos investimentos em tecnologia e como podemos nos mover para utilizar esse potencial e traduzir em oportunidades”, destacou Simone. 

Durante a manhã, também aconteceu a palestra da professora Janaina Ruffoni, da Unisinos, com o tema “Complexo Econômico-Industrial da Saúde do RS: Interações entre Universidades, Hospitais e Empresas para a Inovação”. Na sequência, houve a exposição de três projetos contemplados por editais do Techfuturo: 

O diretor Diego Moraes salientou a diversidade de projetos contemplados pelo Techfuturo: “Temos um leque muito grande de projetos que são financiados pelo programa. Isso mostra que conseguimos ajudar no estímulo e na cooperação da transferência de conhecimento da universidade para a sociedade”.  

TEC4B 

Durante a tarde, foram apresentados os resultados obtidos no TEC4B, que possui ações voltadas à inovação e à pesquisa científica e tecnológica. O programa atua no desenvolvimento de living labs, que são ambientes de inovação aberta onde as soluções são criadas de forma colaborativa pelo ecossistema. Neste ano, foi lançado um edital do TEC4B, no valor de R$ 8 milhões, para projetos de living labs focados no agronegócio. 

Para a secretária Simone Stülp, "esse programa segue no planejamento estratégico da Sict para 2023-2026 porque tem uma importância fundamental dentro da lógica do governo de pensar um estado inovador, que se posiciona para a construção de um grande ambiente de testagem. O TEC4B é um exemplo de que, para avançarmos nas políticas públicas, é preciso ter bons projetos para investir”. O diretor Diego Moraes ressaltou: “O TEC4B tem esse olhar especial para cidades inteligentes e sustentáveis, que estão no centro da estratégia do governo do Estado”.  

Durante o encontro, houve a palestra "Rede de Living Labs”, ministrada pelo professor da Unisinos, Sílvio Bittencourt. Além disso, três projetos de universidades, contemplados com recursos do TEC4B, foram apresentados: 

Os eventos estão disponíveis no canal do YouTube da Sict: 

Techfuturo: acesse aqui. 

TEC4B: acesse aqui.