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Living labs buscam soluções inovadoras para a cidade e o campo, apontam especialistas em painel na Gramado Summit

Debate promovido pela Sict aconteceu na Arena de Conteúdos do governo do Estado

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Na Gramado Summit, painel discute living labs
Na Gramado Summit, painel discute living labs - Foto: Jéssica Moraes/Ascom Sict
Por João Felipe Brum/Ascom Sict

Os living labs  ambientes de teste e validação de soluções inovadoras – foram tema de painel promovido pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) nessa quinta-feira (5), na Arena de Conteúdos do governo na Gramado Summit. O evento é correalizado pelo Estado e se encerra nesta sexta (6), no Serra Park, em Gramado. 

O diretor de Conhecimento para Inovação, Ciência e Tecnologia da Sict, Guilherme Camboim, conduziu a conversa com especialistas no assunto, ressaltando a importância de iniciativas que estão sendo feitas no Rio Grande do Sul e que podem ser replicadas em outros lugares. 

“Os living labs propiciam ambientes para testagem, prototipação e, por fim, escalabilidade de soluções. Na Sict, temos o programa TEC4B, que apoia projetos nesse sentido, tanto na cidade quanto no campo”, afirmou Camboim. 

Instituído em 2021, o TEC4B atua na criação de living labs colaborativos para pesquisa, provas de conceito (PoCs) e desenvolvimento de modelos de negócios intensivos em conhecimento e de alto valor agregado. Dois editais já foram lançados: um em 2021, no valor de R$ 4 milhões, e outro em 2023, focado no agronegócio, de R$ 8 milhões. 

A pesquisadora Carla Castanho explicou seu projeto de doutorado, desenvolvido no living lab da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí) em Santa Rosa, com parceiros internacionais. O laboratório recebeu apoio da Sict para implementação. 

“Estamos testando uma ferramenta de identidade digital descentralizada, voltada para segurança de dados. Queremos verificar a escalabilidade em serviços que o cidadão possa usar nas cidades. Mas existe um potencial de expansão para diversas áreas, como agro, indústria, saúde, educação”, comentou a professora. 

Já o cientista-chefe do Centro de Competência Embrapii para Agricultura Digital, Carlos Eduardo Pereira, destacou a importância do trabalho colaborativo nos living labs. “Temos academia, empresas e governo atuando em conjunto em ambientes que permitem a experimentação e validação de ideias. É a chamada inovação aberta. No agro, isso é fundamental”, apontou. 

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