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Ambientes de inovação do interior ganham destaque no RS Innovation Stage

Painel realizado nesta quinta-feira apresentou perspectivas de diferentes regiões

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Debate sobre ambientes de inovação ocorreu no South Summit Brazil
Debate sobre ambientes de inovação ocorreu no South Summit Brazil - Foto: João Felipe Brum / Ascom Sict
Por JOÃO FELIPE BRUM / ASCOM SICT

O fortalecimento de ambientes de inovação no interior do Rio Grande do Sul foi pauta de painel nesta quinta-feira, 30, no RS Innovation Stage. O palco do governo no South Summit Brazil tem sido uma oportunidade de mostrar experiências bem-sucedidas não apenas na capital, mas em diferentes regiões do estado.

Para contextualizar o tema “Os ambientes de inovação do RS e o desenvolvimento do estado”, o presidente da Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (Reginp), Artur Gibbon, contou um pouco da trajetória da rede, que se iniciou em 2005. “A Reginp nasceu para desenvolver o ecossistema de inovação do RS. Não havia tanto material sobre ambientes de inovação na época, então fomos aprendendo aos poucos e consolidando a atuação de gestores”, contou. Em 2010, o governo criou o Programa Gaúcho de Parques Científicos e Tecnológicos, que teve continuidade ao longo das gestões seguintes e, assim, contribuiu para o desenvolvimento desses ambientes. Hoje, são 16 parques no estado, além de incubadoras, aceleradoras e hubs de inovação.

Vinda de Passo Fundo, na região Produção e Norte, a diretora do UPF Parque, Téo Foresti Girardi, comentou o desafio de estar à frente do empreendimento como mulher. “A presença feminina é muito importante: hoje, somos cinco mulheres na gestão do UPF Parque. Precisamos ter mais líderes mulheres, e a secretária Simone Stülp [da Inovação, Ciência e Tecnologia] inspira muito”, afirmou.

Téo também explicou que a região Produção e Norte é rica em diferentes matrizes produtivas, com destaque para o agronegócio, e os ambientes de inovação, como o parque, têm a missão de potencializar essas áreas. “Temos um olhar especial para a região, mas também nos conectamos com a capital através das startups e seus parceiros”, comentou.

O fundador da Zeit, Renan Buque Pardinho, relatou que a startup é fruto do trabalho feito em ambientes de inovação da região Central. “Vindos da academia, não tínhamos noção do que era um startup. Pitch, nem se fala. Passamos por pré-incubação na UFSM [Universidade Federal de Santa Maria], fomos nos desenvolvendo, e hoje temos parcerias com várias empresas do ecossistema”, disse. Os ambientes de inovação, segundo ele, proporcionaram conhecimento e conexões que são fundamentais para as empresas.

Investimentos da Sict

Órgãos de fomento como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapergs) e a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) aportam recursos que viabilizam o desenvolvimento do ecossistema. “Esse é um diferencial do RS. Por isso que um paulista como eu estou aqui”, brincou Renan. Na região Central, o governo investiu R$ 12,93 milhões em projetos de inovação de 2019 a 2022, enquanto na região Produção Norte o valor foi de R$ 5,7 milhões.

Conforme disse Gibbon, a Reginp busca dar visibilidade às ações de inovação do interior, pois isso consolida o estado como um todo. “Não fazemos uma divisão. O interior trabalha junto com os ambientes da capital”, concluiu.

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